Definições
Segurança Empresarial |
É o conjunto otimizado dos meios humanos, técnicos e administrativos, a fim de manter a empresa operando e cumprindo sua missão, ou seja, garantindo a continuidade do negócio e a geração de lucro. Esse conjunto deve assegurar a integridade física e moral do indivíduo:
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Patrimônio |
São todos ativos que participam na produção de lucro do empreendimento, tais como:
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Análise de Riscos |
É um processo de identificação e avaliação de cada ameaça, em relação à probabilidade de ocorrência, a vulnerabilidade do objeto protegido contra a mesma e o impacto sobre o lucro do empreendimento. Para quantificar os riscos, a Moked usa um módulo próprio, diferentes dos usados no Brasil visando a priorização do fator Impacto. |
Risco |
É a possibilidade (= resultante do fator Vulnerabilidade x Probabilidade), de sofrer ocorrências que podem gerar perdas ou danos aos ativos, comprometendo a continuidade e os resultados dos negócios. |
Crise |
Período no qual se constata o acontecimento real da ameaça, a qual pode gerar perigo, perda ou dano ao empreendimento. |
Ameaça |
É a identificação da matriz do risco. |
Vulnerabilidade |
É a estimativa da possibilidade de sofrer uma ameaça, baseado de levantamento técnico dos fatores que podem facilitar a ocorrência. |
Probabilidade |
É a estimativa da possibilidade de uma ameaça ocorrer, baseado de uma avaliação subjetiva, bem como do histórico e da freqüência de sua manifestação. |
Impacto |
É a conseqüência das perdas financeiras (suas soma matemática), diretas e indiretas, resultados da concretização da ameaça. |
Grau de risco |
É o resultado da Análise de risco, quantificando e priorizando a ameaça, (= a prioridade de preocupação) resultado da relação entre o Risco (Probabilidade x Vulnerabilidade) e o Impacto em caso da ameaça concretizar. |
Grau de Sensibilidade |
Fator usado para a priorização de recursos corporativos em caso de comparação do Grau de Risco entre varias instalações. |
Controle de risco |
Com a identificação dos riscos, será elaborado um Plano de Segurança que especifique as contramedidas necessárias para controlar os riscos, de acordo com a política da organização e regra básica de que “o custo da contramedida será inferior ao custo da perda”. Para controle dos riscos, são usadas 4 medidas: uma preventiva que visa eliminar o risco (implantação imediata de contramedidas), uma corretiva que visa reduzir as perdas (monitoramento permanente e implantação do Plano de Contingência) e duas medidas financeiras: a primeira visa transferir o prejuízo (seguradoras ou empresas especializadas em segurança) e a outra que visa assumir o prejuízo (Reserva financeira). |
Gerenciamento de Risco |
É a aplicação das Normas e Procedimentos durante a rotina, por ações realizadas visando à prevenção de perdas, de acordo com as diretrizes da Comissão de Segurança da Empresa. |
Gerenciamento de Crise |
É a aplicação do Plano de Contingência ou conjuntos de ações a serem tomados, quando de uma irregularidade, para minimizar as perdas. A crise será gerenciada pelo gestor da área atingida, que será localizada em um local predefinido como “Centro de Comando e Controle de Crises”, coordenado pela Comissão de Crise da organização e de acordo com as ações previstas no Plano de Contingência. |
Medidas de Proteção |
São as contramedidas físicas (humanas e técnicas) e administrativas que poderão eliminar, reduzir ou transferir o risco de cada ameaça. |
Colaboradores |
São todos os elementos humanos, inquilinos, empregados e fornecedores de serviços, que atuam com o empreendimento, de maneira permanente ou avulsa. |
Usuários |
Termo que identifica todas as pessoas que se encontram efetivamente no empreendimento. |
Brigada de Emergência |
Grupamento pré-qualificado e credenciado, acionado quando há suspeita de ameaça ou em caso de ocorrência real (crise). A Brigada de Emergência (BE) pode ser subdividida em:
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Equipe Armada |
O ultimo recurso da segurança preventiva a ser usado quando é necessário neutralizar as ações do agressor. Especializada em como evitar ao máximo o uso de arma de fogo, esta equipe é treinada regularmente em situações adversas garantindo o resultado esperado. |
Manual de segurança |
É o conjunto de documentos relacionados à segurança do empreendimento, compreendendo:
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Política de segurança |
É a declaração, emanada da Alta Administração do empreendimento, expressando sua visão com as intenções globais relativas à qualidade da segurança empresarial, a confirmação de que é parte fundamental dos negócios da empresa. Destaca a responsabilidade de todos os colaboradores para prevenir perdas e garantir a continuação da geração dos lucros, bem como, define o GDSE (Gerente do Departamento de Segurança Empresarial) como o responsável pela segurança da empresa. O texto da Política de Segurança pode ser complementado por diretrizes, espelhando os valores e os princípios a serem adotados, norteando o estabelecimento das normas específicas de cada Setor, Projeto e ou Unidade de negócio do empreendimento. |
Normas |
Baseadas na Política de Segurança são conjuntos de regras criadas pelo GDSE, objetivando garantir a Segurança Empresarial. Estabelece para as pessoas o que é admissível e o que é proibido, bem como as medidas a serem adotadas quando da não observância dessas regulamentações e os limites de atuação dos envolvidos. Esta regulamentação serve como premissa para a elaboração dos Procedimentos, bem como para a elaboração do Projeto de Segurança. |
Procedimentos |
É a seqüência determinada de ações rotineiras que devem ser seguidas pelos que realizam os serviços, elaborado com base nas Normas. Este conjunto visa a padronização da atividade e estabelece o que e como deve ser feito para se cumprir as Normas. |
Plano de Ação |
É um conjunto de ações planejadas para um previsto evento especial (não rotineiro e não emergencial), com cronograma predefinido. O plano apresentará a seqüência padronizada das ações, a serem aplicadas definindo:
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Plano de Contingência |
É um Plano de Ação sem cronograma previsto criado para atender possíveis incidentes ou ocorrências. Pela incerteza quanto da sua concretização, o Plano é baseado em Análise de Riscos. É criado para cada ameaça real ou potencial, definindo a pronta resposta que visa minimizar perdas, a rápida volta para a rotina e à continuidade dos negócios. O mesmo deve se comunicar com o sistema funcional para combater a ocorrência e contar com sistema de hierarquia e delegação de autoridade em caso de incapacidade de um dos componentes. É fundamental manter sistema de comunicação interna (com os colaboradores) e externa (com os órgãos públicos e a imprensa) usando variedade de recursos convencionais, celular e a rede da Internet para a transmissão e recebimento de mensagem. |
Sistema integrado de segurança - S.I.S. |
É a prática do equilíbrio entre componentes bases da segurança:
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Segurança Física |
São os recursos físicos empregados no S.I.S., como:
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Segurança Eletrônica |
São os recursos eletrônicos empregados no S.I.S. como:
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Segurança |
São os recursos digitais (binários) empregados para proteger sistemas de informática e informação como:
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Projeto de Segurança & Plano Diretor |
É um conjunto de documentos que define e especifica os componentes necessários do S.I.S. O Projeto deve ser apresentado com uma demonstração financeira, nomeado Planos Diretores, que avalia a viabilidade financeira do Projeto, nas questões de financiamento, da recuperação do capital investido (Pay-back) e custo benefício. |